Negociar um bom ponto para instalar sua máquina de pelúcia pode ser o que separa um negócio lucrativo de um prejuízo.
E tudo começa com uma boa conversa.
Mas como negociar aluguel com estabelecimentos de forma estratégica, justa e vantajosa para os dois lados?
Neste artigo, você vai aprender um passo a passo direto ao ponto, baseado na prática de quem já instalou máquinas em mercados, padarias e lanchonetes — e lucra com elas todos os meses.
Por que o aluguel é parte estratégica do seu lucro?
Antes de tudo, entenda: o valor do aluguel impacta diretamente na sua margem de lucro.
É por isso que você precisa ter dados concretos e uma proposta clara antes de iniciar qualquer conversa com o dono do local.
Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos comerciantes está aberta à ideia, principalmente quando percebe que a máquina pode gerar mais movimento e renda extra — sem nenhum esforço por parte deles.
1. Faça a pergunta certa: “Quantas pessoas compram aqui por dia?”
Essa é sua pergunta-chave. Em vez de perguntar sobre faturamento ou movimento em geral, pergunte diretamente:
“Quantas pessoas compram aqui por dia, mais ou menos?”
Essa informação vai te ajudar a estimar o potencial de faturamento da máquina naquele ponto. Por exemplo:
- Se o local recebe 150 clientes por dia, e 10% jogarem na máquina, são cerca de 10 a 20 jogadas por dia.
- Com ticket médio de R$6, isso representa R$1.800 a R$3.000 por mês.
Com base nesses dados, você pode calcular se vale pagar R$200, R$300 ou até mais pelo aluguel.
2. Comece com uma proposta irrecusável
Nos primeiros meses, recomendo oferecer R$200 fixos por mês, pagos todo dia 10.
Essa proposta tem duas grandes vantagens:
- Baixo risco para você, enquanto testa o potencial do ponto.
- Início atrativo para o dono, que já vê retorno imediato.
3. Mostre os benefícios para o estabelecimento
Explique que a máquina:
- Ocupa pouco espaço
- Atrai mais clientes, principalmente famílias com crianças
- Gera uma renda extra sem esforço
- Valoriza a experiência do cliente no local
Comércios que oferecem algo a mais tendem a ser lembrados e revisitados com mais frequência.
4. Leve um vídeo da máquina em ação
Durante a conversa, mostre um vídeo curto ou imagens da sua máquina.
Faça ele visualizar os clientes felizes jogando na máquina.
Isso ativa o lado emocional e faz o comerciante visualizar o impacto positivo que a máquina pode ter no negócio dele.
5. Faça contratos simples e claros
Nada de burocracia. Um contrato de uma página, com as regras básicas, valor acordado e data de pagamento já é suficiente.
Isso transmite segurança para os dois lados e evita mal-entendidos.
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6. Dica de ouro: ouça mais do que fala
Deixe o comerciante contar sobre o espaço, o público, os horários de pico.
Quanto mais ele fala, mais você entende se o local é bom — e mais confiança você conquista.
Conclusão
Negociar aluguel com estabelecimentos exige mais escuta do que convencimento.
Quando você chega com uma proposta clara, dados na ponta da língua e benefícios reais, as chances de conseguir um bom ponto aumentam muito.
Comece com um valor acessível, avalie o potencial do local nos primeiros meses e, conforme o faturamento aumenta, renegocie de forma justa.
Uma máquina bem posicionada pode render de R$1.000 a R$2.000 por mês de lucro — e o ponto certo faz toda a diferença.